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Grupo B
O Grupo Banido
steph87_1082111255_ext07 Too Fast to Race - Documentary on the Group B Rally cars

A partir dos anos 50 já se pensava em realizar um rallye de forma mais profissional e com carros específicos para esse tipo de competição. Essa idéia, foi lapidada nos anos 60-70. A velocidade nos meados dos anos 70 já era grande, mas a intenção depois do advento do Audi Quattro em 1980 (depois da autorização para carros 4x4 em 1979), era a velocidade - dai foi um passo para a criação dos carros-monstro! Era a formação do Grupo B, onde quase todos os carros eram medonhos, assim como eram medonhos os acidentes com os carros, pilotos, navegadores e com muitos, mas muitos torcedores. But... havia carros espetaculares, assim como, havia cada bagulho... desde Lada até Daihatsu DeTomaso, passando por uma desavisada Ferrari (A Ferrari chegou a desenvolver o 288 GTO, mas tal carro nunca competiu, assim como o Porsche 959, que foi utilizado nos rallyes africanos. A categoria acabou antes).
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Historicamente, esses carros foram baseados em dois set-up anteriores. Tinham motorização na parte traseira, com uma média de 250cv - Havia duas classes distintas - o Grupo 2 e o Grupo 4. Neste último caso as montadoras tinham que ter uma produção homologatória de 400 unidades. Foi um período histórico, com a Audi Quattro ganhando todos as provas entre 80 e 81, decretando o fim da tração dianteira ou trazeira, e da introdução como piloto campeão de uma mulher - a fantástica Michèle Mouton (apesar dela ter perdido o mundial em 82, para o Walter Röhrl, que era da Opel).
lancia_delta_s4_san_remo Too Fast to Race - Documentary on the Group B Rally cars
A temporada de 1983 veio a criação dos Grupos A e B, sendo o primeiro carro a ser inscrito no Grupo B o Lancia 037 Monte Carlo, o maior rival da Audi - e note que o Lancia era de tração traseira e não era turbo (claro que o Audi tinha uma configuração, ainda, dentro do Grupo 4), e o Grupo B, exigia uma produção não mais de 400, mas de 200 unidades, para homologação. O regulamento da então FISA (Federação Internacional do Esporte Automobilístico), que era o poder desportivo da FIA (Federação Internacional do Automóvel), exigia como até hoje ocorre, que apenas 200 unidades fossem produzidas no período de 12 meses consecutivos, para que o automóvel, por mais ousado fosse, pudesse ser homologado no Grupo B. No Grupo A ram necessárias 5.000 unidades em igual período e o mínimo de quatro lugares. Os times tiravam destes carros, 20 carros para o preparo.
audi_quattro_rally_car Too Fast to Race - Documentary on the Group B Rally cars
Eles poderiam utilizar materiais bem leves na construção dos carros (tinha uma exigência de peso mínimo), e as montadoras poderiam gastar um bom dinheiro para construirem esses monstros das estradas. Muita tecnologia foi aplicada e de forma muito rápida (com chassis tubular, carroceria de kevlar e motor turbo com mais de 500 cv). Basicamente o chassis era tubular do tipo treliça, com um motor central, onde apenas a Audi e a Toyota usavam estrutura monobloco convencional, com um motor dianteiro. Transmissão, suspensão (em geral de braços sobrepostos na frente e atrás), freios, dimensões, peso e o emprego ou não de superalimentação, ficavam à escolha da montadora respeitado o coeficiente de equivalência vigente na época (1,4 - a cilindrada máxima dos motores de aspiração natural era 40% superior à dos superalimentados).




Em 1983 o 037 levou o título sobre a Audi. A Audi levou pau, também, da Peugeot 205T16, chamado do rei das corridas de montanha, em 1984, com Ari Vatanen como piloto e o Jean Todt, como chefe do time de rallye. A Peugeot dominou a maior parte da temporada de 1985, contudo, perderam o Vatanen num acidente em território Argentino, but... o Timo Salonen ganhou o título para a Peugeot. Em 1985 chega uma nova safra de pilotos e navegadores, para "quebrar" o domínio da Peugeot. Os italianos da Lancia inscreveram o novo Delta S4 Turbo, já a Ford veio com o RS200, a MG-Austin com o Metro6R4. A Audi com a nova roupagem do QuattroS1, e a Peugeot com o 205T16 Evolution2 - Quem se saiu bem? A Lancia DeltaS4.



Mutos e muitos desenvolvimentos tecnológicos foram experimentados, e cada vez mais a velocidade vinha subindo. Estava pronto o projeto, então, do Grupo S, onde permitiriam as montadoras a montar carros mais modernos, com a exigência da construção de apenas 10 unidades para a devida homologação. Mas a gota final para acabar com esse grupo, foi o acidente ocorrido no Rallye de Portugal, quando um Ford RS200 perdeu a direção, e atropelou vários torcedores, matando 3 e ferindo gravemente 12 (em 86 o Joaquim Santos, com seu Ford RS200, atropela inúmeros espectadores, deixando 32 feridos, mas nunca houve um inquérito) - aliás, nunca houve um número oficial de mortes nos 4 anos de existência do Grupo B. Depois deste acidente, todos os times, se retiraram do rallye. A pá de cal veio em 4 de maio de 1986, quando o famoso piloto da Lancia, Henri Toivonen, no Tour da Corsega (que estava muito gripado e com febre alta), perdeu o controle do seu carro e despencou num barranco, matando a ele e seu navegador Sergio Cresto. A Lancia foi totalmente destruída com o incêndio, que consumiu os seus integrantes. O Grupo B e o nascimorto Grupo S, foram imediatamente banidos da temporada de 1987. A Ford e a Audi, retiraram-se imediatamente do Grupo B, depois deste acidente. Os demais times, foram até o final desta temporada. Assim acaba esse grupo que aglutinava carros leves, com motores de 650cv, considerados os F1 das provas de rallye. Hoje os carros do WRC, tem "apenas" 300cv.


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Pelo livro do jornalista John Davemport e Reinhard Klein (fotógrafo), fica-se sabendo que houve até mesmo greve dos 22 pilotos e navegadores, para não mais realizar rallyes com aquele público imenso no trajeto. O Cesare Fiore da Lancia, se recusou certa vez de pilotar por falta de segurança. A Lancia propos para seus pilotos que furassem a greve, mas foi em vão. Dizem que o acidente fatal com o Toivonen foi: a-) ele estava muito gripado e deixou de ouvir um comando do seu navegador e errou uma curva (não havia marcas de freiada no trajeto anteior ao acidente); b-) ou ele tinha uma espécie de epilepsia que impediu dele ouvir um comando do navegador. Isso já ocorrera um ano antes, quando ele pilotava um Porsche 911 SC-RS; c-) ou o combustível utilizado continha tolueno, e este corroeu os vedandes do tanque (não havia na época, obrigatoriedade de tanque de material homologado e de segurança), invadindo o interior do carro, sob a forma de gás, adormecendo o time (essa é uma tese muito fraca, mas possível). O tempero ainda estaria por vir. No mesmo ano deste campeonato, a Lancia Delta S4 estava sem o seu piloto principal (Henri Toivonen), ma tinha pontos para disputar a ponteira do campeonato, brigando com a Peugeot T16E2 do Kankkunen. No Rallye de San Remo, a Peugeot foi desclassificada (todos os seus carros), porque tinha saídas aerodinamicas ilegais... mas, depois de tantos recursos dali e daqui, o piloto da Peugeot foi considerado campeão!






Em 1986 ficou marcado no mundo do rallye, pois, nunca tantas montadoras estavam participando desta modalidade esportiva, além de nunca ter tido nesta modalidade carros tão velozes. Foi um período de 4 anos (83 a 86) para uns infernais, para outros maravilhoso, que terminou de forma trágica para poucos. A regulamentação do Grupo B, começou em 1980 com um estudo preliminar e depois, efetivo, realizado pela FISA, com uma colaboração direta das montadoras. O Grupo B foi sucessor do Grupo 4 - diferenciando dos carros GT - com isso esperava-se uma atenção maior das montadoras como ocorria nos anos 50/60, porém, agora, com um maior profissionalismo - aproveitava-se, também, a crise que vinha passando a F1. O presidente da FISA era o Jean-Marie Balestre, que não gostou da adesão de inúmeras montadoras, e aguardou o dia de um acidente para terminar com o GB (havia no regulamento um artigo que dava a FISA mudar os estatutos por motivo de segurança). Como o regulamento exigia a construção de 200 unidades, isso demorou uns 2 anos e meio, para se implantar de vez o GB (o que ocorreu efetivamente em 1983).


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O Grupo B foi introduzido pela FIA (Federação internacional de Automobilismo), como substituto para o Grupo 4 (carros de turismo modificados) e Grupo 5 (carros protótipo de turismo). Para o Grupo A haviam uma série de requisitos para se poder homologar um carro, como produção mínima de 5000 carros (linha de produção), limite máximo de potência, limite mínimo de peso, com tecnologia permitida e um custo total. Ao contrário disso, o Grupo B tinha poucas limitações na tecnologia dos carros, no projeto e no número dos carros requeridos para a homologação do modelo. O peso não era restrito, materiais de alta tecnologia eram permitidos e não havia limite máximo de potência dos carros. A categoria foi muito visada pelos fabricantes de carros prometendo vitórias e oportunidades subsequentes de fazer publicidade sem precisar existir um modelo de produção. O Grupo B foi inicialmente um conceito de muito sucesso, com muitos fabricantes juntando-se ao Campeonato Mundial de Rally, aumentando o número de expectadores. Mas o custo para competir cresceu muito rápido, e a performance dos carros aumentou ainda mais, resultando em vários acidentes fatais. Como consequência, o Grupo B foi cancelado e banido no fim de 1986 e as regras do grupo A ficaram como padrão para todos os carros daquela época. Nos anos seguintes os carros do Grupo B continuaram correndo em uma categoria chamada de Campeonato Europeu de Rallycross, com carros como MG Metro 6R4 e o Ford RS200, competindo até o fim de 1992. Para 1993, a FIA substituiu os carros do Grupo B com protótipos que deveriam ser baseados nas regras do grupo A, mas mantendo o espírito do Grupo B, com baixo peso, tração nas quatro rodas, alta pressão do turbo e quantidades desconcertadas de potência. Hoje em dia, no Rallycross os carros cumprem um regulamento com um peso mínimo e, no caso de motores turbo-comprimidos, têm um restrictor de 45mm.

Os Carros

Audi Quattro 80 A1
(Também chamado de UrQuattro)

Foi o carro com mais identidade para com o Grupo B ou pré-Grupo B, com a sua transmissão integral, dai o nome "Quattro" (4x4) - mas dentro do GB mesmo, teve alguns problemas, devido ao seu set-up feito para o G4. O Audi Quattro foi introduzido em 1980, sendo o primeiro carro de rallye a usar a tração integral, cujo uso fora permitido no ano anterior. Apesar das dúvidas iniciais sobre sua confiabilidade e a relação entre o peso adicional e o ganho em comportamento, os resultados da Audi logo mostraram que este era o caminho. Se a tração 4x4 superou as expectativas, o carro não era o mais adequado para o Grupo B, pela construção monobloco e o peso elevado. Mas em 1984 a Audi adotava a versão Sport, de entreeixos mais curto (dando-lhe aparência um tanto estranha), com motor de 2.133cc, cinco cilindros, 20 válvulas e cerca de 500cv, carroceria em Kevlar e câmbio de seis marchas. Com Stig Blomqvist ao volante, o novo carro venceu o Mundial de Pilotos e o de Construtores naquele ano. Um tanto curioso pelo entre-eixos reduzido, o Quattro Sport esbanjava potência (mais de 600cv), na versão S1. Um motor de 1.000cv foi desenvolvido pela Audi, mas nunca utilizado em rallyes. Em 1985 a Peugeot passa a Audi como o modelo 205. Os alemães reagem com a versão mais brava com o Sport QuattroS1, percorrendo no rallye dos 1000 Lakes (era o carro mais potente na história dos rallyes, com 600cv empurrando o fritz). Apenas com uma única vitória (San Remo), os alemães se retiram do GB, depois do acidente com o Henri Toivonen. Uma pena, pois, eu queria ver o motorzão de 1000cv em prática nos rallyes.
Especificações:
  • Homologação: 01.01.1981 (B671) - Audi Quattro
  • Class: 2145cc x 1.4 = 3003cc
Audi Quattro A2

Especificações:
  • Homologação: 01.01.1983 (B229) - Audi Quattro - A1 ON 671
  • Homologação: 01.01.1983 (B231) - Audi 80 Quattro (não-turbo)
  • Homologação: 01.01.1983 (B243) - Audi Audi Quattro - A1
  • Homologação: 01.05.1983 (B242) - Audi Quattro ON 671
Na temporada de 1983 a Audi suou com a Lancia 037, contudo o piloto #1 Hannu Mikkola, ganha o championship, mas a Lancia com os pontos dos pilotos Markku Alen e Walter Röhrl, dão à ela o título de construtora.
Audi Sport Quattro S1


O Sport Quattro foi o primeiro Audi que foi preparado exclusivamente para o Grupo B. O chassis era totalmente diferente, comparado com o original - o balanço do carro era 52% na frente com 48% atrás.

Especificações:

  • Homologação: 1.5.1984 (B264) S1 1.7.1985
  • Motor: 2133cc com 5 cilindros em linha
  • Compressão: 8.0:1
  • Turbocharger: KKK-K27 @ 17.4psi
  • Fuel System: Bosch LH Motronic
A Temporada de 1984 foi a de maior sucesso da Audi, com a pilotagem do Stig Blomqvist e com a introdução de um motor com maior potência (450+ hp), com um sistema de transmissão de 6 marchas e carroceria de kevlar. O carro que incomodava era o novo Peugeot 205T16, pilotado pelo Ari Vatanen. O Sport S1 foi introduzido no 1000 Lakes Rallye em 1985, com 600hp.
Quattro - set-up Pikes Peak
Para participar do Pikes Peak no Colorado, era preciso mais do que atitude, para subir os 4.301 metros de altitude. É uma pista de 20 kms, utilizada desde 1916. Nunca algum veículo tinha subido tal montanha em menos de 11 minutos, but... Walter Röhrl marcou 10:47.85 com seus 600bhp S1, preparado especialmente para a subida da montanha.
Audi Sport Quattro RS002

Especificações:

  • Audi Sport Quattro RS 002
  • Homologação: (não tinha - era um Protótipo)
  • Classe: Groupo S
  • Layout: Mid Engine (Longitudinal), 4WD
  • Engine: Inline 6 cylinder
  • Power: 300hp
Esse Audi foi pilotado por Walter Rohrl, na verdade testado em Desna, antiga Tczechoslovakia, que seria aproveitado para o Groupo S. Não chegou a ser utilizado.
BMW M1
Especificações:
  • Homologação: 01.03.1983 (B240)
  • Peso: 1150 kg (2535 lbs)
  • Motor: 3453cc - 6 cilindros em linha
  • Potência: 430hp
A BMW M1 foi o primeiro carro homologado a participar do Tour do Corsica em 83, ao lado da Lancia 037. Foi pilotado pelo Bernard Béguin, da ORECA Team, bancado pela BMW e pela Motul (marca de óleo francesa). O carro só dava problemas. Nunca foi um carro competitivo.


BMW M Legacy

Depois do fracasso da M1, o departamento da BMW Motorsport, construiu um carro com um motor maior e mais leve, dai veio o M3 derivado do modelo que competia no Grupo A. Foram construídos 500 carros (hand-built), pelo próprio departamento (hoje uma destas custa uma verdadeira fortuna). A primeira M3 foi baseada na plataforma da E30. Fez muito sucesso em pista, contudo em provas de rallye... tinha 2.3 litros para 4 cilindros e um twin-cam com 4 válvulas na cabeça, gerando 238hp no modelo Evolution. Atingia 140 milhas por hora. Fraquinho...
Citroën Visa Trophée (1983-1984)


Como diz o meu zelador: "é feio como a peste"
Especificações:
  • Citroën Visa Trophée
  • Homologação: 01.01.1982 (B201)
  • Classe: abaixo dos 1300cc (1219cc)
  • Motor: 1219cc com 4 cilindros em linha
  • Head: SOHC 8 válvulas, com 2 carburadores
Nem vou comentar esse fragile small block!
Este protótipo acima, foi desenhado pela Lotus. O Guy Verrier bolou uma nova fórmula e em 1984 surgiu o Citroën-Total-Michelin Women's Trophy, que atraíu um montão de mulheres. Essa coisa competiu no Kenia, Mil Lagos, San Remo e Monte Carlo.
Citroën Visa 1000 Pistes (1983-1984)
O desenvolvimento da coisa horrorosa deu nisso - um 4x4 chamado Visa Mille Pistes, agora preparado para o Grupo B. Era na verdade baseado no GT Tonic. Mas mesmo assim, era uma porcaria... dai veio o BX. Ai a coisa começou a melhorar.
Citroën BX 4TC
O Citroën BX 4TC surgiu do esforço da montadora em colocar um carro competitivo no Grupo B. Ele era baseado (diriam alguns - copiado), sobre o conceito do Audi Quattro, com um motor dianteiro e chassis monocoque. Foi introduzido nas competições de rallye já no seu final, em 1986.
Especificações:
  • Citroën BX-4TC
  • Homologação: 01.10.1986 (B279)
  • Classe: Abaixo de 3.000cc (2142cc x 1.4 = 2998cc)
  • Motor: 2142cc com 4 cilindros em linha
  • Indução: Forçada (KKK Type K26 Turbo @ 18psi)
  • Redline: 8000rpm
  • Power: 380bhp @ 7000rpm
  • Torque: 253ft/lbs @ 5500rpm
Foram construídos 20 Evolution BX4TC pelo Departamento de Competição em Trappe. Guy Verrier foi o que desenvolveu o carro para as provas do Gurpo B. O 4TC EVO era basicamente o mesmo do 4TC, contudo, esse último tinha turbo-compressor KKK tipo K26, com 18psi de boost. Rodava a 8 mil rpm, com um torque máximo de 253ft/lbs a 5500rpm. Pilotos Jean-Claude Andruet e Phillipe Wanbergue - participou em 15 provas e destas apenas 3 dentro do FISA WRC (Monte Carlo, Portugal e Acropolis Rally) - quebrou em 13 provas das 15 que participou. Exceto por dois modelos que se salvaram - um está no museu da Citroën e outro está na coleção Hommel, os outros 18 modelos do EVO, foram destruídos. Na verdade a Citroën tem 1 BX de 16 válvulas Touring Car, 1 BX 4TC EVO e 1 BX 4TC simples.
Daihatsu Charade 926 Turbo
A Innocenti já vinha explorando o mercado do Reiono Unido desde 1972, e em 1974 fez um joint job com a Leyland, transformando-se lá em Leyland Innocenti, produzindo o Innocenti Mini, com a carroceria feita pela Bertone. Dai a Leyland foi para o espaço, e a Innocenti procurou a De Tomaso. O Innocenti De Tomaso, foi popular até 1982, ai surgiu a oportunidade de se unir com a Daihatsu - nascendo desta união um carro (remodelado - pegaram o G11 Daihatsu Charade, cologaram um motor CB60 SOHC de 3 cilindros turbo. Foi a combinação da tecnologia japonesa com o estilo italiano). Enfim - uma merda. Em 1983 surgiu o Daihatsu Charade De Tomaso Turbo, para se adaptar ao Grupo B (era na verdade o Daihatsy Charade 926 Turbo que serviu para a homologação). Isso ocorreu (200 unidades produzindas), em outubro de 1984, com motorização de 993cc.
Especificações:
  • Daihatsu Charade 926 Turbo (G26)
  • Homologação: 01.01.1985 (B268)
  • Classe: abaixo de 1300cc (926cc x 1.4 = 1297cc)
  • Motor: 926cc com 3 cilindros (CB60) SOHC com 6 válvulas
  • Compressão: 8:1
  • Indução: Forçada (IHI RHB32 Turbo @ 7psi), com 75hp
Daihatsu Charade DeTomaso 926R
Ah... mas não acabou... tem mais italian-japa! No 26. Tokyo Motor Show de 1985, a Daihatsu introduz um novo carro para homologação, para a temporada de 1986 no Grupo B, agora com motor DOHC de 3 cilindros turbo (926R), similar ao Renault 5 Turbo. O 926R usava o motor CB70 com twin cam de 12 válvulas, movido a turbo.
Especificações:
  • Homologação: Prototype
  • Classe: abaixo de 1300cc (926cc x 1.4 = 1297cc)
  • Chassis: G11
  • Peso: 800kg
  • Motor: 926cc com 3 cilindros em linha (CB70)
  • Head: DOHC 12 valve
  • Indu'ção: Forçada (IHI Turbo)
  • Power: 118 hp @ 6500rpm
  • Torque: 109 ft/lbs. @ 3500rpm
Este acima era um 926R melhorado, que debutou em 1985 no Tokyo Motor Shozw, para atuar no GB em 86, but... o Grupo B acabou e essa terceira geração da montadora japonesa, com ares italiano, não chegou a estrear, com motorização CB70 Twincam Turbo (G100), chamado de Charade 1987.
Ferrari 308 GTB Michelotto

Especificações:

  • Ferrari 308 GTB
  • Homologação: 01.10.1982 (B220)
  • Homologação: 01.01.1983 (B236)
  • Ferrari 308 Quattrovalvole
  • Homologação: 01.04.1983 (B241)
  • Layout: Mid Engine (Transverse), RWD
  • Peso: 980 kg
  • Velocidade máxima: 159 mph
  • Produção: 15 (11 para o Grupo 4 e 4 para o Grupo BGpB)
  • Motor: 2927cc V8
  • Indução: aspirado
  • Power: 288hp
Especificação II:
  • Motor: 2927cc V8 Quattrovalvole
  • Heads: DOHC 32 válvulas
  • Indução: aspirado
  • Power: 310bhp @ 8000rpm
A Ferrari de série (308) não foi concebida para rallye, tampouco, para provas onde a resistência fisica é o principal fator, com a confiabilidade da motorização. A Ferrari construída pelo construtor Michelotto de Pádova, nunca teve autorização da fábrica para correr em rallye, com o símbulo da Ferrari, contudo, depois de longa negociação, esses carros foram preparados em conjunto com a Michelotto e Ferrari, para aturarem em 3 categorias - Grupo 4, Grupo B e GT/M. Em 1983 foi desenvolvido uma 308 para o Grupo B - prepararam 25 GTB Evolutions. Desenvolveram, na verdade 3 carros para o Grupo 4, com preparação da Michelotto sobre o motor da Quattrovalvole, o mesmo fazendo para os 3 carros do Grupo B, com freios Brambo, rodas Canonica em substituição das Campagnolo e pneus Pirelli. Tinha 310bhp a 8000rpm e para um dos carros (chassis 18869), estava com 288bhp. Quatro carros Michelotto participaram de alguns rallyes italianos, pelo Time Pro Motor Sport (o de chassis 22409 acima), teve algum sucesso em poucos rallyes, ganhando o Marca Trevigiani na Città de Bassano, pilotado por Giulio e Pasutti. Teve sucesso relativo na Targa Florio e Ilha de Elba, pilotada por Battistolli. A de Chassis 18869 e a 18971, respectivamente, tiraram primeiro e segundo no Campeonato de Rallye Principe das Asturias, em 1983 e 1984.


Ferrari 288 GTO

Esta já estava mais preparada para o Grupo B, atendendo a recomendação da Federação em construir no mínimo 200 carros, para homologação. Tanto essa como o Porsche 959 (961), entraram e sairam do campeonato de forma apática. Para ser mais claro - inscreveram a Ferrari mas essa nunca fez um só rallye pelo Grupo B - todos os 272 carros construídos (+ 5 race cars, que não foram vendidos - 3 estão em museus e 2 em coleções particulares), foram vendidos como road cars. A designação 288 refere-se a 2.8 litros V8, com IHI turbocharger e intercooler. A perfomarnce era inespressiva - ia de 0-60 mph acima de 4 segundos e 0-125 mph em 15 segundos, não passando dos 306kph.

Especificações:
  • Ferrari 288 GTO
  • Homologação: 01.06.1985 (B273)
  • Classe: abaixo dos 4.000cc (2855cc x 1.4 = 3997cc)
  • Layout: Mid Engine (Longetudinal), RWD
  • Peso: 1220kg
  • Top Speed: 190mph
  • Cars Produced: 277
  • Motor: 2855cc V8, com Weber-Marelli fuel injection
  • Indução: Forçado (Twin IHI turbos @ 11psi)
  • Compressão: 7.6:1
  • Power: 400hp
  • Torque: 366ft/lbs
Ferrari 288 GTO Evoluzione

Foi outro projeto da Ferrari para desenvolver um GTO Special, para a participação do Grupo B, designada como GTO Evoluzione, sendo uma variação da 288 competition, que mais tarde incorporou essa tecnologia na F40. A Evoluzione foi designada Tipo F114 CR com um turbo de maior potência. Tinha 530bhp a 7500rpm - a designação CR era Competizione Rally. Pensavam em dominar o Grupo B da WRC.


O 288 GTO Evoluzione, da Ferrari, como acima noticiei, não chegou a competir. Desenvolvido com base no GTO de rua, o motor V8 de 2,85 litros e dois turbos atingia 650 cv, mais que o líder em potência Audi S1, mas a marca o limitou a 450 cv quando o Grupo B foi extinto. Dizem alguns que com a entrada da Ferrari, os rallyes teriam uma popularidade maior, mas eu afirma que a Ferrari ia quebrar tanto que seria ruim para a marca.

Especificações:
  • Ferrari 288 GTO Evoluzione
  • Homologação: Protótipo
  • Peso: 294kg
  • Top Speed: 255mph
  • Produção: 5
  • Nome: Tipo F114 CR
  • Motor: 2855cc V8
  • Indução: Forçada (Twin IHI turbos @ 20psi) - Weber-Marelli fuel injection
  • Compressão: 7.8:1
  • Power: 530hp @ 7500rpm
Ford RS 1700T - 1980

Começamos a falar de profissionais - em 1980 foi lançado a terceira geração do Escort: o MKIII. Foi um programa de durou de 80 a 83. Junto com a Lancia 037 esse carro tinha a cara do Grupo B. O desenvolvimento do MKIII foi da Ford alemã. Esse carro foi homologado em primeiro de janeiro de 1983. Esse carro foi tratado pela HQ da Ford inglesa em Boreham - passando pelo famoso Rally Engineering Developments ou comumente chamado de R.E.D., fazendo sucesso com o Ari Vatanen em 1982. O Ford RS1700T foi desenvolvido para ser o sucessor do MK2 RS1800 e para participar do Grupo B, para o World Rallying Championship.
Especificação:
  • Homologação: Protótipo (18 produzidos)
  • Layout: Motor frontal (longitudinal), RWD
  • Top Speed: 140 mph
  • 0-60 mph: 4.2s
  • Motor: 1778cc com 4 cilindros em linha (Aluminum Cosworth BDT)
  • Head: DOHC 16 válvulas
  • Power: 350hp
Ford RS200


O RS200 foi colocado para o público, antes de ser colocado para as provas no Grupo B. Filippo Sapino da Ghia Design Studios de Turim, se encarregou da feitura do modelo para homologação. Claro que para os carros de rua, o corpo era de fiber glass enquanto os de rallye eram de Kevlar. Era um carro com 500hp, com 4 cilindros com 16 válvulas. Depois de fracassar com o Escort RS 1700T, uma versão de tração traseira e motor turbo, a Ford optou por desenvolver um carro novo para o Grupo B. O RS 200 seria vendido ao público em quantidade suficiente para gerar lucro, o que a levou a contratar o estúdio Ghia para a carroceria e a Reliant Engineering para o chassi. O resultado foi um dos mais elegantes modelos de rallye. Com estilo Ghia, o RS 200 foi talvez o mais elegante modelo do Grupo B. A Ford esperava ter lucro com sua venda ao público comum, mas o carro chegou tarde aos rallyes. O esquema básico era comum -- tração integral, motor central, chassi tubular e carroceria em Kevlar --, mas o RS exibia distribuição variável de torque entre os eixos, dois amortecedores para cada roda e motor preparado por Bryan Hart, fornecedor de motores para a F1 na década seguinte. O 1,8-litro de 16 válvulas, com turbo, desenvolvia mais de 500 cv. A versão de rua tinha 250 cv e carroceria de plástico com fibra-de-vidro. Mas a Ford demorou a produzir as 200 unidades, inserindo-o nos ralis apenas no final de 1985, e também saiu do Grupo B logo após o acidente de Toivonen, antes que o RS 200 pudesse brilhar.

Especificações:

  • Homologação: 01.02.1986 (B280)
  • Viscous coupled RWD/4WD - Top Speed: 140 mph (Road)
  • 0-60 mph: 6.0s (Road) - 3.07s (Evo)(World Record)
  • Motor: 1804cc (Road) - 2100cc (Evo) (Cosworth BDT) / DOHC 16 valve
  • Indução: Forçado (Garrett Turbo)
  • Power: 250 bhp (Road) - 650 bhp (Evo)
Ford RS200e
Mach 2


Esse modelo foi feito para o Grupo B, sendo um dos mais rápidos do mundo em provas de rallye. Foram construídos os 200 carros e mais 10 para o Departamento de Competição. Gastaram 20 milhões de dólares no desenvolvimento do modelo. Depois do final do Grupo B, tal modelo foi um sucesso no Rallycross e nas Hill-Climbs. Os construtores do motor, eram velhos conhecidos da F1 - Geoff Page (da Mountune Racing & GT) e Colin Blower (da Colin Blower Motorsport). O carro ia de 0-60 mph em 3.07 segundos (recorde). O BDT Evolution tinha "apenas" 840bhp a 7500rpm.
Especificação:

  • Peso: 920 kgs (2028 lbs)
  • 0-60 mph: abaixo dos 2s
  • Top Speed: 140mph
  • Motor: 2100cc com 4 cilindros em linha (Coworth BDT)
  • Head: DOHC 16 valve
  • Indução: Forçada (30psi boost)
  • Power: 840hp
  • Torque: 700 ft/lbs @ 7500rpm
Lada VFTS (2105)


Especificações:

  • Lada VFTS (Zhiguli 2105)
  • Homologação: 01.10.1982 (B222)
  • Peso: 920kg (lbs) (Evo 1)
  • Peso: 820kg (lbs) com componentes em alumínio (Evo 2)
  • Motor: 1569cc com 4 cilindros em linha
  • Compressão: 11.5:1
  • Indução: 2 Weber 40 DCOE
  • Power: 160hp @ 7000rpm
  • Torque: 164.8 Nm @ 5500rpm
  • Motor: 1.8L (Evo) 4 cilindros em linha
  • Indução: Forçado Turbo
  • Head: DOHC 16v
  • Power: 240hp
Também conhecido como... não, não é isso que você pensa - é chamado de Zhiguli. Como sabemos é um carro baseado no Fiat 124. Na cidade da Lituania - Vilnius - era construído o VFTS, sobre a base do Lada. O Lada 2105 VFTS foi criado pelo legendário piloto Stasys Brundza, ganhador em 74 do Tour d'Europe com um Moskvitch 412 e sexto lugar em 76 no Acropolys Rally com um Lada 1600.




Lada Samara EVA


Especificação:

  • Homologação: Protótipo
  • Layout: Mid Engine, RWD
  • Motor: 1860cc com 4 cilindros em linha (Zhiguli)
  • Head: DOHC 16 Válvulas
  • Indução: Forçada Turbo
  • Power: 300hp
Foi baseado no Lada 2108 esse VFTS foi construído para o Grupo B, com 300hp - não houve a comprovação da construção de 200 unidades, ficando apenas na condição de protótipo.
Lancia Beta Monte Carlo 037 (1983)

Especificações:

  • Homologação: 1.4.1982 (B210)
  • Peso: 960 kg (2116 lbs)
  • Mid Engine (Longitudinal), RWD
(Evo I):
  • Motor: 1995cc com 4 cilindros em linha
  • Compressão: 7.5:1 - DOHC 16 Válvulas
  • Power: 280hp @ 8000 rpm
  • Torque: 200 ft/lbs @ 5000 rpm
  • Indução: Forçada (Roots Supercharger - .6-.9 bar boost)
(Evo II):
  • Motor: 2111cc com 4 cilindros em linha
  • Compressão: 9:1 - DOHC 16 Válvulas
  • Power: 345hp @ 8000 rpm
  • Torque: 217 ft/lbs @ 5500 rpm
  • Indução: Forçado (Roots Supercharger - 1 bar boost)
O primeiro carro oficial do Grupo B foi a Lancia 037, apresentada em 1983. Tinha 325hp e drivers como Walter Röhrl e Markku Alen. Contudo, em 84 já estava com sua tecnologia obsoleta. Oh carro porreta, diria o meu amigo da Bahia! Digo eu: Um puta carro! E notem, que eu estou elogiando um carro italiano.


Lancia Delta S4 (1985)


Especificação:
  • Homologação: 1.11.1985 (B276)
  • Peso: 1200 kg (2646 lbs)
  • Mid Engine (Longitudinal), AWD, Tubular Spaceframe
  • Top Speed: 140 mph
  • Motor: 1759cc com 4 cilindros em linha
  • Compressão: 7.0:1 - DOHC 16 Válvulas - Weber-Magneti Marelli
  • Indução: Forçada (KKK Turbo & Roots Supercharger)
  • Power: 450 hp @ 8000 rpm
  • Torque: 333 ft/lbs. @ 5000 rpm
Com a falta de tecnologia, a Lancia andou rápido, com a Abarth e colocou outro baita carro no campeonato mundial de rallye, com o novo Delta S4, que foi apresentado no final de 1985. O segredo, dizem alguns, estava no turbo colocado pela Abarth. Esse carro tinha algo superior aos 500hp. Um monstro. O Markku Alen e o Henri Toivonen mandavam bala na temporada de 86, não só no rallye mundial, mas em outras provas difíceis, como o RAC. A morte do Toivonen acabou não só com o Grupo B, mas com um baita carro. Derivado do Beta Monte Carlo de rua, um esportivo de motor central, o Monte Carlo 037 foi o primeiro carro feito para o Grupo B, ainda em 1983. Tinha motor de 16 válvulas, compressor tipo Roots, tração traseira (ainda não se confiava plenamente na integral usada pela Audi), chassi monobloco de aço e carroceria de plástico com fibra-de-vidro. A versão inicial tinha 2,0 litros e 305 cv a 8.000 rpm, depois elevados a 2,2 litros e 325 cv na temporada de 1984. Houve também um 2,0 de 350 cv. Os pilotos Walter Röhrl e Markku Alen garantiram o título de Construtores em 1983, mas o carro logo se desatualizou frente aos novos concorrentes. No final de 1985 estreava seu sucessor, o Delta S4. Desenvolvido em parceria com a italiana Abarth, o motor 1,8 desenvolvia 480 cv a 8.400 rpm. O carro, que muito pouco tinha em comum com o Delta de rua, foi o único do Grupo B -- talvez o único na história do automóvel -- a utilizar, em simultâneo, compressor mecânico e turbocompressor, cada um com seu resfriador de ar. O compressor trazia mais força em baixa rotação e o turbo em alta, havendo boa progressividade na transição entre os sistemas, graças a uma válvula de desvio que liberava pressão para o turbo em médios regimes. O chassi era tubular e a carroceria de Kevlar (fibra de aramida); a suspensão usava dois amortecedores para cada roda. O Delta S4 somava turbo e compressor para chegar a 480 cv. Em um deles morreram Henri Toivonen e Sergio Cresto - O S4 venceu a primeira prova de 1986 e liderava os Mundiais de Pilotos e de Construtores quando o acidente fatal de Henri Toivonen tirou o empenho da equipe, que perdeu o Mundial daquele ano para a Peugeot.


A Lancia estava tão a frente com seu departamento técnico, que já tinha preparado protótipos para o futuro e natimorto Grupo S, como o Lancia ECV1 e o ECV2 (Experimental Composite Vehicle), que usava tanto carbono, como o velho e bom amigo e o kevlar. Vide fotos abaixo na ordem.




Madza RX-7


Especificação:

  • Mazda RX7 (FB332)
  • Homologação: 01.02.1984 (B255)
  • Classe: (1308cc x 2.0 = 2615cc)
  • Pesso: 960kg
  • Motor: 1308cc Wankel Rotary
  • Power: 300hp @ 8500rpm
  • Torque: 270 @ 7500rpm
Teve um grande esforço de participar no Grupo B com esse carro, esforço esse realizado por Rod Millen e Timo Salonen, but... a diretoria era contrária ao que dizia o departamento de competições. O Achim Warmbold que criou o Mazda Rally Team (MRT). O Ingvar Carlsson ficou em terceiro lugar em 1985 no Rally Acropolis pelo MRT. O Achim Warmbold foi tão inssistente que a Mazda resolveu entrar de vez no Groupo B com o RX7 4x4. Quem constrói esse carr foi oSCCA Pro Rally series). Ele preparou um 4WD (FC3S) para Pikes Peak.
Mercedes 190E Cosworth W201

Especificação:
  • Homologação: Protótipo
  • 0 - 100 km/h em 7.0 sec
  • Velocidade Máxima: 155mph
Desenvolvido sobre o nome W201, era o esforço da Mercedes para integrar o Grupo B. Foi umsada uma plataforma de RWD no 190, com desenvolvimento em conjunto com a Cosworth (era o 190E usado nas corridas de DTM). Curioso notar que o Ayrton Senna ganhou a corrida inaugural em Nurburgring com uma 190E. A Mercedes queria desbancar a M3 da BMW. O projeto não foi para frente.
Mitsubischi Lancer 2000 Turbo
Depois do sucesso em inúmeros rallyes com o Lancer GSR1600, e do magnifico resultado em 1, 2, 3 e 4, no Safari Rally, a Mitsubishi desenvolve um carro para disputar o Grupo 4 do WRC denominado Lancer 2000 Turbo (desenvolvido em conjunto com a Austria Distributor Denzel AG). Esse carro foi desenvolvido depois para o Grupo B. Esse carro era o único que tinha halogen headlamps.
Especificações:
  • Homologação: 01.04.1981 (B675) and 01.01.1983 (B230)
  • Layout: Front Engine (Longetudinal), RWD
  • Motor: 1997cc 4 cilindros em linha (4G63 "Sirius Dash")
  • Indução: Forçada (MHI Turbo)
  • Power: 280PS @ 7000 rpm
  • Torque: 33.7kg-m @ 5000 rpm
Mitsubishi Starion 4WD
Esse foi um baita carro 4WD da montadora japonesa. Era um protótipo construído para o Grupo B, com 350hp. Foi desenvolvido para um time britânico (Ralliart Team), que tinha o Alan Wilkinson, como o responsável técnico. Foram utilizados 20 modelos. Alguns destes carros em 1986, participaram do duro Lombard RAC Rally em novembro. A homologação para o Grupo B nunca ocorreu, apenas como protótipo.
Especificações:
  • Homologação: Protótipo
  • Peso: 1050 kg (2315 lbs)
  • Layout: Front Engine (longetudinal), 4WD
  • Motor: 1995cc com 4 cilindros em linha (4G63 "Sirius Dash")
  • Motor (Evolution): 2140cc com 4 cilindros em linha (4G63)
  • Compressão: 8.0:1 /SOHC 12 válvulas /Bosch EFI
  • Indução: Forçada (MHI Turbo @ 14 psi)
  • Power: 350 hp @ 6500 rpm
  • Torque: 253 ft/lbs. @ 4500 rpm
HKS Starion D404
Nem vou falar muito deste HKS de 1985. Ele era um carros hibrido da Mitusibishi. Não foi homologado nem como protótipo. Tinha 920kgs, com um motor de 2.314cc com 4 cilindros em linha, com 16 válvulas e 276hp.
Moskvich 2141-KR



Especificações:

  • Mosskvich 2141-KR
  • Homologação: Protótipo
  • Layout: Mid Engine (Longetudinal), RWD
  • Velocidade Máxima: 125mph
  • 1995cc com 4 cilindros em linha
  • Indução: Aspirado /Twin Weber /175hp
Esse protótipo está no Museu Autoreview em Moscou.
Nissan 240RS (1982)


Espeficicações:

  • Homologação: 01.01.1983 (B233)
  • Peso: 970 kg (2138 lbs)
  • Motor: 2340cc com 4 cilindros em linha (FJ24)
  • Compressão: 11.0:1 /DOHC 16 válvulas
  • Indução: Aspirado
  • Power: 238 hp @ 7200 rpm
  • Torque: 177 ft/lbs. @ 6000 rpm
A Nissan tinha sido um sucesso nos rallyes. Em 1982 preparou o conceito do 280ZX para o Grupo B - levava o nome de Nissan 240RS (chassis BS110). Ele tinha 2.4 litros DOHC (FJ24). Usava Twin Webber, com injeção eletrônica. Baita carro.

Opel Manta 400 (1981-1984)
O programa da Opel era pequeno mas consistente, para participar do Grupo B. Eles tinham o Opel 400 no Grupo 4 com o Walter Röhrl, que ganhou como piloto em 1982. O Manta 400 sucedeu o Ascona. Foi um belo carro, que fez muito sucesso na Inglaterra. O motor dele era Cosworth. Quase ganha o Safari Rally, deu muito trabalho no Mille Pistes International Rally na França, e Henri Toivonen desenvolveu o protótipo.
Especificações:
  • Opel Manta 400
  • Homologação: 01.03.1983 (B237)
  • Classe: (2410cc)
  • Layout: Front Engine (Longetudinal), RWD
  • Motor: 2410cc com 4 cilindros em linha (Cosworth) /DOHC 16 válvulas / Twin 50 DCOE Weber /275bhp (206kW) a 7,200rpm / Torque: 220lbft (300Nm) a 5,200rpm
Opel Manta 400 4WD
Era na verdade um protótipo, que disputou o Rallye da Suécia em 1983. Foi testado pelo Ari Vatanen.
Opel Kadett 4S

Especificações:

  • Opel Kadette 4S
  • Homologação: Protótipo
  • Classe: Group B / Group S
  • Layout: Front Engine (Longetudinal), 4WD
  • Motor: 1860cc 4 cilindros em linha (Zakspeed Ford)
  • Power: 500hp
A Opel preparou esse carro para o Grupo B e para o futuro Grupo S (Kadett E/Astra MkII). Não deu tempo. O bichinho tinha nada mais, nada menos do que 500hp.
Peugeot 504 Pickup

E desde quando teve uma pickup no Grupo B? É meus caros, e foi devidamente homologada e não era um protótipo. Foi homologado em 1982, para participar do Safari Rally, com preparação da Peugeot (era um modelo 504). Era mais apropriado para o Grupo 4 do que para o Grupo B (mesmo porque, não foi construído para esse Grupo). Foi pilotado por Kenyans Johnny Hellier - ficou em sétimo lugar no Marlboro Safari Rally em 1983.

Especificações:

  • Homologação: 01.12.1982 (B229)
  • Motor: 1971cc V6
Peugeot 205 T16


Especificações:
  • Homologação: 1.4.1984 (B262)
  • 940 kg (2072 lbs)
  • Motor: 1775 cc com 4 cilindros em linha
  • Power: 350hp @ 8000rpm
O 205 foi um carro espetacular nas competições de rallye, e ajudou a amenizar a questão financeira da Chrysler Europe. Essa história começa com o 205GTI com turbo boost. O T16 (turbo 16 válvulas), veio nessa esteira que dominou o Tour de Corse de 1984, pilotado pelo Ari Vatanen. O 205T16 era um four-wheel-drive com poder entre os 350 e 450hp. Teve em seguida o modelo Peugeot 205T16 EvoII de 1985. Foi ganho com ele o Paris-Dakar e o Pikes Peak. Tinha 910 quilos, com um motor de 1775cc, de 4 cilindros em linha, com 500hp a 7.500rpm.
Peugeot 405 T16 (Pikes Peak)



Com o cancelamento do Grupo B, a Peugeot construiu o 405T16, para ser usado em Pikes Peak Hillclimb. Bateu o recorde com o Ari Vatanen (quebrou o recorde antes batido pelo Röhrl por um segundo) - esse recorde só foi batido pelo Rod Millen, com um Celica special (10:04:06 em 1994).

Porsche 911, 924, 928 e 944


Especificações:
  • Homologação: 1984cc 924 Turbo Carrera GT 01.01.1982 (B203)
  • Homologação: 2687cc 911 SC 01.03.1982 (B207)
  • Homologação: 2993cc 911 Turbo 01.01.1982 (B208)
  • Homologação: 4664cc 928 S 01.01.1982 (B209)
  • Homologação: 3164cc 911 Carrera 01.06.1986 (B282)
  • Homologação: 4597cc 928 S 01.06.1986 (B283)
  • Homologação: 2479cc 911 Turbo 01.06.1986 (B284)
É... mas o Porsche apesar dos 7 modelos com a devida hologação não deu uma voltinha em provas de rallye no Grupo B. Mas teve um protótipo feito para o Grupo B - o 959. Esse Porsche era um supercarro, construído especificamente para o Grupo B, baseado no sucesso do 911. Esse carro não entrou nas provas de rallye, mas... entrou no Paris-Dakar.
Quem pilotou esse Porsche foi o Jackie Ickx - era um ponto de honra da montadora alemã, de colocar um carro bem competitivo, num rallye altamente duro como o Paris-Dakar (na sua primeira versão, ou seja, uma prova muito dura). Na verdade a Porsche participa em 1984 com 3 911 modificados para 959, com o fim único de participar deste importante rallye. Dois destes carros envolveram-se em acidentes em pleno Sahara, e o terceiro paraou por quebra na bomba de óleo. Mas estavam indo muito bem. Dai, resolveram voltar em 1986. Novamente 3 959 participaram deste evento. Dois ganharam. O acidentado em 85, foi rebuilt e correu por uma equipe particular, e em 86 ganhou o Rallye dos Faraós (um rallye de prestígio na rodada de rallyes feitos no deserto). Aliás, um dos 959, foi setado para pista e ganhou as 24 Horas de Le Mans - foi considerado um dos carros mais versáteis em se trantando de rallye e provas de pista.
Metro 6R4
A Rover queria entrar no Grupo B com um motor aspirado e não turbinado, mas tão competitivo como um a turbo. A Rover convida um engenheiro de Gran Prix para fazer o carro, mas não tinha a mesma grana da Lancia, Audi e outros. Este MG estava preparado com um motor de 3 litros, com 24 válvulas, num motor de 6 cilindros em V. Que puxava um motor de 400hp. E era um 4x4. Era um MG medonho, com spoilers para tudo quanto é lado, para dar downforce. Era cheio de wings. Era um monstro do Grupo B. O problema da Rover era que ela insistia que o motor aspirado era melhor que o turbo. A falta de sucesso, além da teimosia inglesa (já conhecida), foi a falta de verva.
Especificações:
  • Homologação: 01.11.1985 (B277)
  • 0-60mph: 3.2s
  • Motor: 2991cc 90 graus com 6 cilindros em V
  • Indução: Aspirado; DOHC 24 válvulas
  • Power: 410hp @ 9000rpm
Esse carro ficou em terceiro em 85 no RAC Rallye - atrás das Lancias. Hoje é um dos carros mais cobiçados pelos colecionadores, apesar de ser medonho. Foi um sucesso no rallycross. Era conhecido como MG Metro e não como a Rover queria, pela designação 6R4. Após ele foi construído o Maestro. O motor V6 foi uma variação do Rover V8. Se aproximava do V6 do MGB. Esse motor depois virou 3.5 litros, colocado no Jaguars do Grupo C (217mph no XJ220) - Esse motor posto no Jag era preparado pela TWR (Tom Walkinshaw Racing), turbinado.
.
Skoda 130LR
A Skoda tinha um projeto bem similar ao da Citroen, e tinha o Grupo B uma oportunidade de competir com carros pequenos e possantes, ainda mais para carros com 4 portas.
Especificações:
  • Homologação: 01.01.1985 (B269)
  • Motor: 1290cc com 4 cilindros em linha - sem turbo - com 130hp, com velocidade final de 220kph.
Talbot Sunbeam
Este era o carro da Chrysler (Europe), posto em circulação em 1979. Na experiência e como protótipo foi posto motor do Matra V12 e do Ford Cosworth DFV, mas foi devidamente empregado um motor da Lotus.
Especificações:
  • Homologação: 01.12.1982 (B227)
  • Motor: 2172 cc com 4 cilindros em linha - DOHC 16 valve
  • Compressão: 11:1
  • Power: 234 hp com 2 48mm Dellorto carburadores
Foi um projeto vindo da Talbot F1 cars, que fez sucesso em dois anos. A Sunbeam junto com a Lotus queria superar os carros no Grupo B da Ford, primcipalmente no Lombard-RAC. Eles mandaram bem com o Henri Toivonen no Lombard (eles tiveram Guy Fréquelin como piloto e o Jean Todt como navegador - outros que pilotaram works-cars foram Stig Blomqvist, Tony Pond, Andrew Cowan e Jean-Pierre Nicolas. Me parece que o Russell Brookes e o Andrews Heat alugaram um carro da fábrica para um time privado), terminando em primeiro, terceiro e quarto no RAC. Conseguiram homologação em 1983 mas já era tarde. O Talbot Horizon - fotos abaixo - era um protótipo que não deu em nada.




Talbot Samba Rallye

Especificação:

  • Homologação: 01.01.1983 (B232)
  • Motor: 1219cc com 4 cilindros em linha - com 130hp.
Em 1982 o Time Talbot foi transferido da Inglaterra para Paris, para atender uma joint-job com a Peugeot (queriam um pouco da tecnologia aplicada no 205T16 - daí surgiu este carro com 1258cc com 130hp. Enfim, uma porcaria. Coisa de francês colocar o nome de "Samba" - sambaram!!!
Toyota Celica Twincam Turbo TA 64 (1983-1986)
O Celica twin-cam era um baita carro, o seu pecado estava na tração trazeira. O motor produzia 290hp e na versão evolution tinha 370hp - motor dianteiro.
Especificações:
  • Homologação: 01.03.1983 (B239)
  • Peso: 1020-1100kg (lbs.)
  • Motor: 1791cc com 4 cilindros em linha (4T-GTE) - DOHC 8 Valve
  • Compressão: 7.1:1 - 8.0:1
  • Inducão: Forçada (K27 KKK Turbo)
  • Power: 360-390hp @ 7500-8000 rpm
O primeiro rallye do Grupo B que participou esse carro foi em 1983, nos Mil Lagos na Finlândia, com o jovem talentoso Juha Kankkunen. Ficou em sexto lugar. O segundo rallye foi melhor - apesar de ser um rallye igualmente duro - no deserto - Costa do Marfim, em outubro de 1983. O Bjorn Waldegard (piloto já experiente), ganha o Ivory Coast Rally. Nos estágios europeus não foi bem, principalmente, na vitrine (RAC). O Celica ganhou 6 rallyes africanos, inclusive 3 consecutivos Safari (Kenia 1984 a 1986), mais 3 no Western Africa Ivory Coast Rally - foi chamado o King of the Desert do Grupo B. Para ganhar na Europa o Celica mudou drasticamente para a temporada de 87, but... o Grupo B acabou. Vide protótipo MR2 222D de 1986 - foto abaixo:
Esse foi um carro feito pela Toyota Team Europe (TTE), com 600hp (MK1 e MR2). Era chamado de 222D (codenamed), desenvolvido para o Grupo S, que chegou a existir. Dizem, também, que foi preparado para o Grupo B para o ano do seu término. Foram produzidos 3 carros - mas há histórias que 2 foram destruídos em teste.


Fotos









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